Os que visitam a Ericeira não podem deixar de visitar as Furnas. Tão emblemáticas são da terra que é um local de visita obrigatório!
Há os que aproveitam para tirar fotografia, para observar o por do sol, apanhar banhos de sol num ambiente iodado, até para pescar e fazer viveiros de marisco!
A sua construção iniciou-se em 1670 motivada pela Guerra da Restauração. Sofreu, ao longo da sua história, vários períodos de abandono e reconstrução. Constantemente erodida pela acção do mar, reconstruiram-se alguns elementos estruturais até 1751, no entanto acabou por sofrer um ataque mais forte aquando o terramoto de 1755.
Em 1819 foi feito um pedido de reconstrução do forte, pois desmoronara-se por acção das ondas. Entre 1831-32, foi novamente reparado, por forma a servir as tropas miguelistas, em plena Guerra civil. Mas em meados do século conheceu novo abandono, tendo, em 1871, sido usadas algumas das suas lajes para restaurar e construir anexos da igreja de S.Pedro,não tardando a recolha da artilharia sobrevivente na década de 1880.
Em 1891, as dependências do forte serviram, juntamente com a Casa do Governador, para instalar a Guarda Fiscal , contudo, em 1896 desabou parte da muralha.
Por determinação de D.Manuel II (1908-1910), o forte foi reartilhado, tendo sido reedificada a muralha subjacente em 1940, anos após novo abandono. Por esta altura, o imóvel passou a ser tutelado pelo Ministério das Finanças.
Cinco anos depois, foi projectado um plano para converter o forte em miradouro, bem como a construção de uma casa de chá e o estabelecimento de uma pousada, pela Junta de Turismo.
Classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto 129/77, publicado em 29 de Setembro de 1977, o forte apenas foi objecto de conservação na década de 1980, quando a DGEMN procedeu à reconstrução da muralha e do pavimento do terraço.
Actualmente conservam-se os seus espaços mais importantes como a bateria e a casa forte.
Caracteristicas
Caracteristicas
Este forte apresenta planta rectangular, em estilo maneirista, com cobertura em terraço. No frontispício rasga-se o portão de armas em arco pleno. Apresenta bateria, formada por uma ampla esplanada voltada para o mar e a casa-forte, pelo lado de terra, comporta por compartimentos abobadados, com canhoneiras e duas guaritas cilíndricas com cobertura cónica.
muito bem
ResponderEliminarpequena correcção: as furmanas não começam ou terminam no forte, mas no extremos sul da praia dos pescadores
perdão, queria dizer FURNAS e não furmanas, claro está que foi gralha ......
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